Simão Pedro discorreu sobre os efeitos psicológicos da prática do bem e do mal na sociedade moderna
Brasília (22/4/18) – Com a abordagem cativante de sempre, o palestrante
Simão Pedro, um dos nomes mais aguardados pela plateia ansiosa, falou sobre os
efeitos psicológicos da prática do bem e do mal na sociedade. Para um público
de mais de mil pessoas, ele iniciou sua palestra discorrendo sobre o roteiro de
como viver
"Precisamos modificar o conceito de viver bem como expectativa
existencial. Cito Kardec, que nos propõe reflexões sobre a busca de como
nos melhorarmos no capítulo XVII do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo:
"Reconhece-se o verdadeiro espírita
pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas
inclinações más".
E, para que possamos crescer, domando nossas más inclinações, é
necessário "pensar" que vivemos preocupados em não fazer coisas
erradas e esquecemos de buscar o ideal de como fazer o bem. Para o mal, basta a
inércia; mas para fazer o bem, é imprescindível potencializarmos à vontade. “Vivemos
nesse contexto de evitar o mal, nos contentando em não fazê-lo, mas a questão
é: fazemos o bem? O bem precisa ser precedido da vontade de amparar o
outro", orientou.
O palestrante afirma que a lógica do bem está em percebermos a nossa própria natureza.
"Considerar o mal não é degladiar-se com a oposição de nossas
convicções. Devemos prosseguir para o alvo de nossos objetivos
maiores. O homem, quando não percebe a própria vida, é levado pelo
turbilhão do efeito social comum. Devemos viver, perseguir objetivos, e não
correr atrás do nada", concluiu o orador.
Simão Pedro alertou, ainda, que precisamos entender a imortalidade não como um
vazio pós-morte, mas como um caminho que nos exercita a oportunidade de nos
construirmos, como se cada encarnação fosse um tijolinho dessa grande obra. “Essa
escala de roteiros de vidas sucessivas nos impulsiona a compreender as bem-aventuranças,
as verdades divinas que nos apontam a direção para não nos perdermos ante as
vitrines chamativas e ilusórias do mundo”, enfatizou.
Entre todas as virtudes estabelecidas para avançarmos nos degraus de
nossa ascensão espiritual, precisamos, segundo o orador, observar a primeira bem-aventurança
que propõe ao homem uma reflexão: “Bem-aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o Reino dos Céus, porque ressalta a virtude da humildade como
degrau primordial para adquirir tudo o que foi proposto por Jesus”, afirmou
Simão.
Por: Cristiane Lopes