Metodologia Ativas. Transformação no aprendizado que tira o aluno da passividade

Metodologia Ativas. Transformação no aprendizado que tira o aluno da passividade

Evangelização contará com nova metodologia que coloca jovens e crianças como protagonistas do conhecimento

A metodologia é antiga. O filósofo Sócrates, e os educadores Pestalozzi e Allan Kardec já se utilizavam da técnica de participação ativa de seus alunos em suas aulas participativas ao ar livre. Metodologias Ativas chegaram nas salas de aula da atualidade para transformar o método de aprendizado tradicional, onde o professor dá aula e o aluno apreende, em construção colaborativa e coletiva do conhecimento: o aprendiz sai da passividade de assistir aulas e constrói ativamente o seu próprio conhecimento.

A participação do aluno é a tônica da mudança que as metodologias trazem ao estudo, explica André de Jesus Nonato, psicólogo especialista na área de aprendizado. Como adjunto da diretoria de Infância e Juventude na Federação Espírita do Distrito Federal – FEDF está à frente, juntamente com Rafael Gauche, a disseminar as Metodologias Ativas que irão fazer parte do processo de Evangelização de Crianças e Jovens de todas as casas espíritas do DF e Entorno.

O Semear para Educar deste sábado, 27/7, reuniu na FEDF 60 evangelizadores de várias casas espíritas para aprenderem sobre as Metodologias Ativas. O intuito é superar os desafios que a área de Infância de Juventude enfrenta com relação ao esvaziamento de público nessa faixa etária, além de tirar o aluno da passividade que as tradicionais salas de aula têm como característica.

É o primeiro Semear que Luan Queiroz participa. Ele é evangelizador e considerou a experiência “super positiva” já que durante os trabalhos de evangelização que acompanhou, os jovens e crianças sempre se mostravam cheios de energia procurando por uma vivência diferente das de sala de aula em suas escolas. “Acredito que as metodologias ativas são uma boa resposta para tudo isso, trazendo um olhar mais centrado para as necessidade e demandas dos jovens e menos para as expectativas do evangelizador”. Luan conta que foram apresentadas diversas metodologias e formas práticas de aplicá-las, além de ter tido trocas produtivas com outros evangelizadores sobre as dificuldades enfrentadas.

O psicólogo Nonato considera que os jovens precisam treinar habilidades, atitudes e competências para acordar seus corações e aprender a falar melhor, ensinar, debater, suportar contradições, resolver problemas, construir projetos de liderança. “O processo de aprendizado colaborativo - de ajuda - e cooperativo – juntos -, responde a fenômenos emocionais que faz com que o jovem seja visto e tenha visão e desenvolva o senso de pertencimento do conhecimento”, analisa.

As casas espíritas que não tiveram representação neste Semear podem solicitar o treinamento para a diretoria de Infância e Juventude da FEDF.

Concita Varella, jornalista espírita.